
Tirado de http://coracaodomundo.blogspot.com/2010/06/trilogia-da-ausencia-de-marcelino.html , em 05 de agosto de 2010.
Reflexões inúmeras me acorreram ao assistir e lembrar a peça. Talvez a mais marcante seja: “Será que me tornarei bicha oca”? O espetáculo traz consigo uma carga emocional que te transporta para dentro de si, para suas ações e sentimentos, até os mais exclusos e reclusos. Torna você espectador de sua trajetória, na qual se vê semelhante ou num lugar extremamente diferente onde seu Alceu se encontra.
As memórias de seu Alceu te agridem, te cercam de uma indubitável força venérea que te corrompe, fazendo com que não saia o mesmo, a impressão é que o espectador do início da peça fica sentado na cadeira, enquanto o renovado espetacdor-admirador do trabalho se vai ao término. Se deixando levar pela aura que se dispõe.
Durante toda a peça é possível imaginar-se vivendo as histórias de Alceu, se imaginar flertando, imaginar-se amando, desejando algo incerto e inesperado.
As críticas às movimentações atuais da causa LGBT vem em forma de revolta, de maneira controversa. Ele alega a defesa do romantismo, ‘naquela época havia mais romantismo’ agora está tudo aberto e permissível (ideia da personagem).
Num final surpreendente surge alguém para dividir o ovo, a mesa e a vida, ele, o menino – mais parece uma alucinação provocada pelo desejo e imaginação de seu Alceu. Mostrando-se como uma visão magistral, vestido apenas com seus cachos e palavras doces e firmes o menino consola seu Alceu. Em seus cachos e palavras o menino traz o conforto da ideia de que depois da dor há o amor, um bálsamo à espera na relva amanhecida. Quem dedicar os melhores pensamentos, as inquietantes angústias da vida cotidiana e as profundas carícias.
Bicha Oca é para se assistir, vazio, livre de pudores e se permitindo levar pela ideia central da peça e por algumas reflexões das personagens.
As memórias de seu Alceu te agridem, te cercam de uma indubitável força venérea que te corrompe, fazendo com que não saia o mesmo, a impressão é que o espectador do início da peça fica sentado na cadeira, enquanto o renovado espetacdor-admirador do trabalho se vai ao término. Se deixando levar pela aura que se dispõe.
Durante toda a peça é possível imaginar-se vivendo as histórias de Alceu, se imaginar flertando, imaginar-se amando, desejando algo incerto e inesperado.
As críticas às movimentações atuais da causa LGBT vem em forma de revolta, de maneira controversa. Ele alega a defesa do romantismo, ‘naquela época havia mais romantismo’ agora está tudo aberto e permissível (ideia da personagem).
Num final surpreendente surge alguém para dividir o ovo, a mesa e a vida, ele, o menino – mais parece uma alucinação provocada pelo desejo e imaginação de seu Alceu. Mostrando-se como uma visão magistral, vestido apenas com seus cachos e palavras doces e firmes o menino consola seu Alceu. Em seus cachos e palavras o menino traz o conforto da ideia de que depois da dor há o amor, um bálsamo à espera na relva amanhecida. Quem dedicar os melhores pensamentos, as inquietantes angústias da vida cotidiana e as profundas carícias.
Bicha Oca é para se assistir, vazio, livre de pudores e se permitindo levar pela ideia central da peça e por algumas reflexões das personagens.
Carissimo, obrigado pelas suas palavras. Depois vou colocar no blog da peça. E apareça para rever, se quiser: 23 e 24 Gamboa e 25 e 26 Sesi Rio Vermelho. Abs
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